“…E lá estava ela, aos pés da cruz, de pé. Viu o suplício do seu filho único de perto; e era o pior suplício que alguém poderia sofrer: Ele pagava dolorosamente por crimes que não havia cometido. Ele morria pelos crimes de seus algozes. No entanto, ela permanecia de pé. O coração dilacerado por sofrer junto ao filho, e desejoso de tomar-lhe todas as dores para si. Lembrou-se das palavras do velho Simeão, e de como elas se tornaram realidade… Lembrou-se também de todas as outras vezes que aquela espada de dor transpassou seu coração, e pôs-se a esperar pelas próximas dores que sofreria por seu filho…
Ela agora recebia o filho morto nos braços. Os que lhe rodeavam tentavam, em vão, ajudá-la a amparar o Cristo. Ninguém, a não ser ela, conseguiria. Pobre mulher; a mais feliz entre as mulheres e a mais sofredora das mães.”
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